segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

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Quanto à execução do trajeto traçado, recomendo o uso de mapas rodoviários atualizados, adquiridos nas fronteiras com os países que se pretende atravessar. Tem viajante que gosta de equipamentos mais modernos, como o GPS, o que pode tornar mais certo os acertos acerca dos caminhos traçados previamente. Na minha opinião pessoal, sou a favor dos velhos mapas impressos em papel, os mapas rodoviários. E também de uma boa conversa em cada posto de abastecimento.

Durante o trajeto, durante as conversas, conhecemos pessoas interessantes e poderemos saber como andam as estradas por onde vamos passar. Outras fontes interessantes de informações, são os outros viajantes, principalmente os que estão vindo em sentido contrário ao nosso, ou seja, já passaram por lugares pra onde vamos seguir, e as informações são atualizadas.

Outra coisa que julgo ser necessário é um caderno de anotações e uma caneta sempre à mão. Sempre é interessante anotar tudo que se passa durante o passeio. Além de ter uma listagem com os locais por onde tem que passar para que não fique totalmente perdido em meio aos mapas e às placas. Sabendo onde tem que passar com antecedência, ao olhar o mapa fica mais fácil se situar.

Não se pode esquecer de deixar sempre à mão uma boa máquina digital, porque os momentos mais inusitados serão sempre os mais belos. Juntamente com a máquina, vale levar um mini-tripé, pois nem sempre vai ter mais alguém por perto para tirar uma foto sua em uma bela paisagem.

Em relação ainda à máquina digital e outros acessórios que dependem de eletricidade, cabe ressaltar que alguns dos lugares visitados tem energia em 220V, o que pode danificar algum aparelho que não esteja preparado. Vale ter em mãos um regulador de voltagem para evitar imprevistos.

Como existe muita “papelada” em cada fronteira a ser atravessada, é válido salientar que na moto tem que existir uma parte da bagagem, de fácil acesso e impermeável, para a proteção destes documentos. A falta de alguns deles na saída de um país, pode gerar multa, ao mesmo tempo que a falta de algum documento pessoal pode impossibilitar a entrada em algum país.

Os documentos que cito como sendo obrigatórios são todos os que vão ser utilizados e também os que possam vir a ser utilizados. Alguns moto-viajantes não levam todos os documentos, somente os necessários, mas levando-se em conta que não procuro aborrecimentos, vou levar tudo que pode ser necessário, e o que vai ser realmente necessário.

Prefiro que sobrem documentos do que ver minha viagem ser impossibilitada pela falta da algum. Ainda mais que a minha motocicleta está alienada e no nome de outra pessoa, minha Mãe, dona Wanda.

Quanto ao dinheiro a ser levado, cada pessoa tem sua opinião. Em relação aos países fronteiriços com o Brasil, na maioria das vezes o Real é aceito. Mas é válido trocar, ainda nas próximo das aduanas fronteiriças, que sempre oferecem este tipo de serviço, seu dinheiro por moeda local. Pode ser que no meio de uma estrada, longe de tudo, seja preciso desembolsar algum dinheiro, e nessas situações, nada como moeda local.

A vantagem de se trocar nas aduanas é a questão do risco. Nas aduanas é mais seguro manipular dinheiro do que nas ruas, fazendo o câmbio financeiro nos centros urbanos. Tudo visando segurança.

O Dólar americano também é bem aceito, algumas vezes até mais do que o Real. Ter alguns também pode ser interessante.

Muitos outros viajantes gostam e tem o Cartão de Crédito, aceito no mundo inteiro, mas como esse não é o meu caso, não tenho Cartão de Crédito, vou me atentar a falar sobre o Cartão de Débito Internacional.

A diferença do Cartão de Débito é que você tem que ter dinheiro em conta para efetuar saque ou fazer pagamentos, visto que no Cartão de Crédito, o pagamento de tudo pode ser feito ao se voltar de viagem, quando do vencimento da fatura.

Ainda, possuindo o Cartão de Débito, pode-se fazer saques nas casas de câmbio, ou nos bancos locais, principalmente da rede BANELCO, em moeda local, sem necessidade de ficar calculando a cotação das moedas e tudo mais. Se precisar, é só escolher o valor e sacar ou pagar, como se estivesse utilizando aqui no nosso País.

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