domingo, 15 de março de 2009

Dia 08 – 09/jan/2009

Ainda no Hostel “Hüinca, Che” em Lãs Grutas, resolvemos que iríamos passar a próxima noite em Comodoro Rivadavia, mesmo que para isso tivéssemos que percorrer uma distância grande.


Dito e feito, rodamos bem, e como havia sido nos últimos dias, o sol quente chegava a ser desanimador.

Depois de pouco mais de 700 km, alcançamos Comodoro Rivadavia, onde pudemos ver desde a entrada da cidade que seu forte é o petróleo.


No centro, procurando hospedagem, reparamos em algumas motos no estilo custom, e como não encontramos lugar pra ficar, resolvemos voltar até onde havíamos visto as motos, para ver se conversávamos com os motociclistas, que sendo da cidade, nos arrumariam algum lugar pra ficar.

Encontramos com um dos motociclistas ainda no lugar onde havíamos vista a moto. E ele nos chamou para um “encontro de motos” que acontece todas as sextas feiras, na praça principal da cidade, perto do mar. E começaram a aparecer motos custom, em sua maioria de 150 ou 250 cilindradas. Ficamos ali por um bom tempo, conversamos muito sobre motos, países, Lula, Maradona e um pouco de tudo.



Como o movimento da rua estava diminuindo, pedi para que nos mostrassem um Pub ou coisa parecida, porque em Comodoro, não é permitido o consumo nem venda de bebidas alcoólicas nas ruas. Eles nos levaram a uma danceteria chamada “.Com”. Paramos as motos em cima do passeio mas o Gustavo preferiu voltar ao hotel.



Como lá nessa parte da Argentina escurece muito tarde, ao redor de 22 hs ainda tem luz solar, quando entrei na boate pensando que eram pouco mais de 23 horas, devido ao sol ter “sumido” a pouco tempo, já era na realidade, mais de 3 horas da madrugada.

O Gustavo teve que voltar à danceteria para me chamar, e isso já era bem tarde... Ou melhor... Cedo... Já era quase 9 horas da manhã do dia seguinte. E isso refletiu na saída, que estava programada para às 8 da manhã.

Insta ressaltar que a pensão em que ficamos, era uma casa velha, feia, mal acabada, com instalações rústicas. Mas quando chegamos nela, depois de ter rodado muito tempo sob o sol quente, foi um ótimo lugar...


O Gú também não me acompanhava nas idas e voltas pela noite adentro, seja nos hosteis, ou pubs ou danceterias. Ele sempre voltava “pra casa” mais cedo.

Km Dia: 707 km

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