terça-feira, 26 de maio de 2009

Dia 21 – 22/jan/2009 e Dia 22 – 23/jan/2009

Depois de acordar de uma noite bem dormida e acertar as contas no hotel, fomos informados de um destrato. A pessoa que nos atendera na noite anterior e disse que nos daria um troco ao pagamento da conta via cartão, não estava mais presente no hotel, e quem fez a cobrança, disse que não poderia fazer nada.




Resolvemos voltar até a loja onde fizemos a troca de óleo e pedimos ajuda. Passaríamos o cartão e ao invés de pegar mercadorias, pegaríamos alguma quantia em dinheiro. E fomos prontamente atendidos novamente pelo casal de proprietários.

Com um pouco de dinheiro no bolso, seguimos viagem.

Depois de mais um abastecimento, ainda em Santa Rosa e com tudo conspirando a nosso favor, seguimos com os termômetros acusando 36 graus já pelas 9 horas da manhã.

E qual não foi a surpresa quando aos 90 km rodados do dia, a 60 km da próxima cidade e passados uns 20 da última, o pneu de novo esvaziou completamente. E essa foi minha vez de ficar enfurecido. Depois de rodar 17.700 km com um pneu que nunca furou, desde que eu peguei a moto zero na loja até quando foi substituído por um novo, o novo pneu furou 3 vezes em menos de 450 km.



Parados no meio do nada de novo, resolvemos que o Gú ia voltar os 20 km para tentar acionar o meu seguro ou conseguir um guincho. Fiquei na beirada da pista esperando e pensando que ainda faltavam 480 km para chegar a Córdoba, onde pensava eu que as coisas poderiam melhorar devido ao porte da cidade.

Depois de um tempo sob o sol escaldante que devia beirar os 40 graus de novo, me desponta no horizonte uma D20 branca. Ela vem vagarosamente e encosta pouco depois de mim. Um senhor desce com uma garrafa d’água nas mãos e explica que na cidade não existe serviço de guincho e meu primo havia mandado que ele fosse me bucar. Então, com um pouco de destreza, colocamos a Drag na caçamba, subindo por uma tábua de pouco mais de 20 cm de largura e voltamos à cidade.


Pagamos meio caro pelo serviço e ele nos deixou por volta das 13:10 na borracharia mais recomendada da cidade, mas acontece que por estas bandas, tem a hora da cesta, que não é hora e sim horas. Das 13 às 16 horas, nada funciona. Resultado, ficamos em uma cidade parecendo cidade fantasma. Por sorte, se é que podemos considerar sorte, ao lado da borracharia tinha um posto com loja de conveniência, e podíamos fumar lá dentro da loja, mesmo com o ar condicionado ligado. Ainda tinha alguma coisa gelada pra tomar. Ótimo lugar para esperar 4 horas.

Por volta das 16:20, chegou o proprietário e, ao menos nos atendeu muito bem. Conversamos muito e ele arrumou os furos anteriores, dizendo que o ultimo borracheiro, para não correr o mesmo risco de “morder” a câmara de ar, exagerou no uso de vaselina para encaixar o pneu na roda. E a vaselina com o calor, fez com que os outros remendos desmanchassem.



Agora era seguir mais 480 km até Córdoba. Onde eu pensei que resolveríamos nossos problemas. Mas nada. Chegamos a Córdoba por volta das 3 da madrugada e ficamos vagabundeando nas ruas até as 8:30 da manhã quando um Banco Itaú prometia ser a solução dos problemas. O Gú entrou e conversou por muito tempo com o gerente e nada se resolveu.




Como tava tudo na mesma e já havíamos ficado a noite anterior sem dormir, rolou um pouco de estresse entre as partes. Cansados da noite passada em claro, seguimos viagem com mais paradas, e enfim chegamos em San Justo.

Km dia: 644,50

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